Crítica: A Princesa e a Plebeia falha em todos os aspectos
O filme acabou sendo desinteressante, com uma trama simples e fraca
atualizado
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Com a época de festas chegando ao redor do mundo, muitas pessoas já estão se coçando para montar a árvore de Natal e desencaixotar as demais decorações. Para aqueles que querem se envolver no espírito natalino, a Netflix lançou o filme A Princesa e a Plebeia, estrelando Vanessa Hudgens como duas personagens (tipo a Lindsay Lohan em Operação Cupido, porém, pior).
O filme segue a trama de Stacy De Novo (Vanessa Hudgens), dona de uma pacata confeitaria de Chicago (indicada pelo boné que ela usa o tempo todo). Ao ser convidada para participar de um concurso de doces em Belgravia – um fictício e monárquico país –, ela, seu sous-chef, Kevin, e a filha de Kevin (Nick Sagar), Olivia (Alexa Adeosun), viajam rumo a uma “pitoresca” cidade sem nome.
Ao chegar lá e se preparar para a competição, Stacy se depara com Margaret Delacourt de Montenaro (também Vanessa Hudgens), a futura esposa do príncipe da Belgravia, Edward (Sam Palladio), que fala com um péssimo sotaque britânico sem explicação. As duas então decidem trocar de lugar por três dias, para a futura princesa experimentar ser uma “garota normal”.
A premissa do filme já implica que as meninas não terão facilidade ao trocarem de lugar, apesar de o filme oferecer várias cenas do treinamento. Mesmo com as complicações “divertidas” pelas quais as duas am, o longa não é memorável. Parece uma produção feita para crianças tentando emular o sucesso de Para Todos os Garotos que Já Amei, com grandes efeitos em uma uma história simples.
No entanto, o charme se perde na atuação de todos envolvidos, na falta de uma história interessante e no cenário. A parte mais interessante é escondida na explicação por trás da semelhança entre as meninas: O “Primo Cecil”, monarca de Belgravia, que fugiu para os EUA após um escândalo. Pessoalmente, essa seria uma trama muito mais interessante.
Avaliação: Ruim