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A vida depois de… Virar empresária aos 16 anos

Luísa Akemi aprendeu a fazer doces por conta própria. Foi emancipada pelos pais antes dos 18, ao virar uma microempresária de sucesso

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1 de 1 270116GR_avida_empresária_001 - Foto: Gabriel Ramos / Metrópoles

Não é raro que o cliente se surpreenda ao buscar pessoalmente as encomendas feitas pela internet, com a doceira Luísa Akemi. A adolescente é quem entrega os produtos. Também é ela quem faz todos os doces superdecorados, com delicadeza e técnica, geralmente elaborados em pasta americana, na cozinha da casa que divide com os pais. O profissionalismo do trabalho impressiona, assim como a juventude da dona da empresa.

O negócio começou na escola onde Luísa estudava, no 1º ano do ensino médio. Ela vendia sanduíches, para poder bancar sua diversão sem pedir dinheiro aos pais. Em seguida, vieram os cupcakes, vendidos a R$ 1,50. O sucesso foi tanto que Luísa criou perfis no Instagram e no Facebook para mostrar seus produtos e receber pedidos. Em pouco tempo, a clientela já estava fora da escola. Os bolinhos já custavam o dobro. Hoje, valem a partir de R$ 6.

Gabriel Ramos / Metrópoles

Aos 16 anos, ela criou um registro como Microempreendor Individual (MEI) e ou a ser empresária. Foi emancipada pelos pais, devido ao bom andamento dos negócios. A confeiteira fez cursos para se especializar, mas a maior parte do conhecimento é autodidata. Veio de tutoriais na internet, com muitas tentativas e erros.

O perfeccionismo é evidente. Cada bolinho tem o mesmo peso, conferido em uma balança, e a mesma quantidade de recheio. Os sabores variam dos tradicionais doce-de-leite (caseiro, feito de leite condensado) e brigadeiro, os mais pedidos, a outros sabores mais ousados. Maçãs decoradas, no estilo das vendidas na Disney, e porta-retratos de chocolate também saem da cozinha. Akemi vende para festas de aniversário (adulto e infantil), chás de bebê, casamentos e várias ocasiões.

Ela tem ajuda da mãe para comprar forminhas e outras embalagens, além de istrar a publicidade. E do pai, que é contador, para istrar o dinheiro. Ele também dá uma força na cozinha. Uma parte dos lucros vai para a família, mas a fatia maior do bolo fica para a jovem, que hoje tem 18 anos e pensa em comprar um carro com seus próprios recursos, além de planejar o futuro fazendo um plano de previdência. Ainda sobra para ajudar a custear os estudos do irmão mais velho, que cursa faculdade nos Estados Unidos.

Sempre tive facilidade com trabalhos manuais e gostei de cozinhar. A família do meu pai é japonesa e tem muita tradição de cozinha, eu fui observando e gostando. Quando eu era pequena, falava que queria ter um restaurante

Luísa Akemi

Atualmente, Akemi tem cerca de 20 encomendas por semana — ela só recebe pedidos via internet e a retirada é em Águas Claras, na casa dela. A jovem não consegue atender a uma demanda maior, pois trabalha sozinha, mas teria clientes para fazer muito mais. A maior quantidade de bolinhos que entregou de uma só vez foram 2,5 mil cupcakes, para um evento do Banco Central.


Ao contrário dos amigos da mesma idade, na sexta-feira à noite, por exemplo, Akemi tem compromissos profissionais. Os fins de semana são quando ela mais trabalha. “Tenho que me esforçar para conciliar o trabalho com os estudos, vejo pouca TV. Mas sou muito feliz com os resultados”, afirma. Luísa planeja fazer faculdade de gastronomia, no futuro, e ir ainda mais longe no empreendedorismo.

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