Aprenda, de uma vez por todas, como manter suas plantas vivas
Várias motivos podem levar uma planta a adoecer e morrer. Quando elas pedem socorro, é fundamental conhecê-los para saber que atitude tomar
atualizado
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Poucos itens conferem tanto charme e funcionalidade à decoração quanto plantas. Além de purificar o ar que respiramos dentro e fora de casa, elas dão um toque de cor e alegria ao lar. Pelo menos até as folhas começarem a murchar, ressecar ou apresentar manchas amareladas.
Nessas horas, uma das atitudes mais comuns é encharcar as plantinhas de água, na intenção de ressuscitá-las. Mas, cuidado: a atitude pode ser insuficiente ou até mesmo responsável pela morte da planta, que pode ocorrer por vários motivos, não necessariamente desidratação. Para salvá-la, é preciso conhecer o problema.
Saiba o que você pode estar fazendo de errado!
1. Rega em excesso
As plantas têm mais defesas contra a falta de água do que contra o excesso. Na falta, elas criam mecanismos como fechar as folhas ou criar pelos e espinhos, mas não conseguem reverter a ação de absorver o líquido. Em excesso, ele dificulta a oxigenação das raízes, apodrecendo-as.
2. Sistema de drenagem
Para não encharcar os vasos, é necessário que ele tenha um sistema de drenagem que facilite o escoamento da água. Em vasos menores, é possível improvisá-lo preenchendo o fundo com um pedaço de isopor. Além de evitar o apodrecimento das raízes, a atitude ajuda a aumentar o tempo de vida do arranjo.
3. Poda insuficiente
A poda é fundamental para controlar o porte e a forma das plantas. Galhos quebrados, folhas secas e doentes devem ser retirados para dar vigor e melhorar o o de luz e ar à copa, e evitar o surgimento de fungos. Ao cortar os galhos logo acima de uma gema – pequeno nó –, um novo ramo irá nascer. Para eliminar o galho todo, por sua vez, é necessário cortá-lo rente ao caule ou ao ramo maior.
4. Terra sem adubo
Para que elas cresçam fortes, resistentes a doenças e com flores e frutos, é importante que a terra tenha os nutrientes necessários para ajudá-las no processo. Se as folhas estão começando a dar sinal de que precisam de adubo, é hora de corrigir o problema. Para saber se é necessário, veja se elas crescem corretamente, ou se dão flor.
Há adubos que devem ser pulverizados, usados em trepadeiras e orquídeas, e os que são aplicados diretamente à terra, e a raiz se encarrega de levar para o restante da planta. Também é possível fazer adubos orgânicos, usando cascas e folhas de legumes, pó de café e folhas secas. Neste caso, é importante usar inseticidas orgânicos, para que as “bactérias do bem”, que ficam com o adubo orgânico, não morram.
5. Vasos apertados demais
À medida que a planta cresce, é necessário se atentar, também, ao espaço que o vaso proporciona para isso. Quando é pequeno demais, pode fazer muitas plantas sofrerem, já que algumas variedades costumam criar raízes extensas. Com o tempo, elas se atrofiam e morrem.
6. Ácaros, formigas e outras pragas
As pragas de jardim costumam aparecer na primavera, período de fertilidade das plantas. Se arem despercebidas, causam estragos nas folhas e caules e favorecem o surgimento de doenças.
Os ácaros estão entre as mais perigosas, e atingem qualquer parte da espécie. Para identificá-los, é necessário reparar nas folhas, que ficam enrugadas. Já formigas subindo e descendo indicam a presença de sugadores, como o pulgão ou a cochonilha. Eles comem a seiva e deixam feridas que atraem mais insetos.
7. Água e luz inadequada
Água e luz são elementos essenciais para observar ao criar plantas em casa. A água fornece nutrientes necessários para o crescimento de qualquer variedade, e a luz participa do processo de alimentação, que é a fotossíntese. Cada espécie requer cuidados especiais quanto a quantidade de água e luz necessárias para o seu bom desenvolvimento. Antes de começar, pesquise bastante sobre as especificidades de sua plantinha.
8. Galho-ladrão
Algumas árvores, principalmente as frutíferas, produzem um ramo que se diferencia por ser grande, vigoroso e com um crescimento vertical muito superior aos outros. Chamado de galho-ladrão, ele rouba a força dos demais e atrapalha no desenvolvimento da planta. Ao cortá-lo rente ao tronco, a planta ganha vida, floresce e frutifica mais.
9. Plantas no mesmo vaso
Uma atitude muito comum ao montar a primeira horta é colocar todas as espécies no mesmo vaso. Mas, assim como as pessoas, que se dão bem com alguns indivíduos e preferem ficar longe de outros, as plantas também têm suas preferências e se desenvolvem melhor quando combinadas com determinadas espécies (as chamadas plantas companheiras) ou são prejudicadas pela proximidade de outras, caso das plantas antagônicas.
Assim, para que possam dividir harmoniosamente o mesmo espaço, é necessário que elas pertençam ao primeiro grupo.
10. Falta de diálogo
Não, você não leu errado. Conversar com as plantas pode ajudá-las a se manter bonitas e saudáveis. Quem garante é a comunidade científica. Diversas pesquisas e experimentos já foram feitos no sentido de identificar se as plantas têm sentimentos. E a resposta é positiva.
Uma delas, divulgada recentemente pela Universidade da Austrália Ocidental (UWA) mostra que elas apresentam memória de longo prazo e processos mentais de alto nível – incluindo a capacidade de sentir medo e felicidade, de se comunicar e de ler mentes.