Farmacêutico ensina receita de repelente natural com ervas medicinais
Doutor em química biológica, o farmacêutico Lucas Cintra mostra o o a o da receita e cita os benefícios de aplicar a fórmula
atualizado
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O Ministério da Saúde compartilhou uma boa notícia nessa quinta-feira (13/2): o Brasil registrou redução de aproximadamente 60% nos casos de dengue em comparação com as seis primeiras semanas do ano ado. Mesmo com a situação otimista, todo cuidado é pouco com relação ao Aedes aegypti e às formas de proliferação do mosquito, o que requer evitar deixar a água parada em objetos, mas também se proteger com a aplicação de repelente.
Ao se deparar com um leque de receitas de repelentes naturais, a coluna Claudia Meireles acionou o farmacêutico Lucas Cintra, doutor em química biológica pelo Grupo de Pesquisa em Produtos Naturais da Universidade de Franca (GPNUF), em São Paulo. De acordo com o especialista, essa fórmula é “ideal” para ser usada por adultos e crianças maiores de 2 anos. “Nos bebês, recomenda-se testar em uma pequena área da pele antes de aplicar”, frisa.
Benefícios desse repelente, conforme o farmacêutico
- É 100% natural e livre de substâncias químicas agressivas.
- Além de afastar os insetos, componentes como lavanda e glicerina ajudam a acalmar e hidratar a pele.
- Diferentemente dos “repelentes comerciais”, o aroma dessa fórmula é agradável e suave.
Ingredientes da receita de repelente natural com ervas medicinais
10 gotas de óleo de andiroba
Segundo Lucas, esse óleo é eficaz contra mosquitos e outros insetos por ser rico em compostos de repelentes naturais, a exemplo do limonoides. “Também dispõem de propriedades anti-inflamatórias capazes de ajudar a acalmar a pele”, cita.
20 gotas de óleo essencial de citronela
“Amplamente utilizada contra mosquitos, a citronela se tornou um repelente conhecido”, atesta o especialista. Ele ressalta que o aroma “forte” da substância “mascara os odores humanos que atraem os insetos, transformando-se em uma barreira eficaz.”

15 gotas de óleo essencial de lavanda
O doutor em ciências biológicas salienta quanto ao óleo de lavanda apresentar potencial anti-inflamatório e calmante. “Esse função auxilia no alívio de coceiras causadas por picadas de insetos. Também age como um repelente leve”, sustenta. Ele acrescenta que o ingrediente tem aroma bastante agradável.
1 colher de sopa de folhas frescas de alecrim
O farmacêutico lista que o alecrim traz na composição os compostos cineol e cânfora. Ambos têm propriedades repelentes e ajudam a prolongar o efeito da receita natural.

2 colheres de sopa de álcool de cereais
“O álcool de cereais é utilizado como solvente para extrair os compostos ativos das ervas e óleos essenciais, garantindo melhor dispersão na mistura”, elucida Lucas Cintra.
200 ml de água destilada ou fervida
O especialista destaca que “a água pode ser descrita como a base do repelente”. O líquido dilui os óleos, e torna a fórmula mais suave para a aplicação na pele.
1 colher de chá de glicerina vegetal (opcional)
Adicionar esse ingrediente permite que a receita tenha ação hidratante. “Evita que a pele resseque com o uso frequente do repelente”, reitera o farmacêutico.

Modo de preparo
Primeiramente, coloque as folhas de alecrim em uma a com 200 ml de água. Em seguida, ferva por 10 minutos até formar um chá concentrado. O especialista aconselha deixar a infusão esfriar completamente.
De acordo com o mestre em ciências biológicas, o segundo o consiste em coar o chá de alecrim e transferi-lo para um borrifador limpo e higienizado. Depois, adicione a quantidade indicada do álcool de cereais, do óleo de andiroba e dos óleos essenciais de citronela e lavanda.
O terceiro o é adicionar a glicerina vegetal, se preferir. Lucas Cintra orienta misturar bem. “Agite vigorosamente antes de cada uso para garantir que os ingredientes fiquem distribuídos”, atesta.
Modo de uso
O mestre em ciências biológicas instrui aplicar o repelente natural de ervas medicinais nas áreas expostas do corpo. Outra dica do farmacêutico envolve evitar o contato direto da fórmula com olhos, boca e mucosas. “Reaplique a cada duas ou três horas, ou sempre que necessário”, finaliza Lucas.

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