Labubu: a pelúcia “feia bonitinha” virou febre entre fashionistas
Criado pelo artista Kasing Lung, o personagem de olhos expressivos e dentes pontudos se tornou um sucesso global
atualizado
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Com um visual excêntrico e carisma inusitado, os Labubu têm conquistado cada vez mais o mundo. Com uma mistura de pelúcia macabra com arte pop colecionável, o brinquedo, criado por Kasing Lung, virou sensação nas redes sociais e, logo, um objeto de desejo entre celebridades e fashionistas.
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Sobre os Labubus
O personagem Labubu nasceu das ilustrações do artista de Hong Kong Kasing Lung, conhecido pela estética lúdica e sombria. Criatura travessa de dentes afiados e olhar expressivo, o Labubu ganhou vida em 2018 como parte da linha de brinquedos surpresa da Pop Mart, empresa chinesa especializada em caixas-surpresa.
A dinâmica da surpresa é parte essencial da experiência: os compradores não sabem qual versão receberão até abrir a embalagem. Esse mistério torna os vídeos de unboxing ainda mais populares nas redes sociais e contribui para o hype em torno dos personagens.
O visual único — uma fusão entre o grotesco e o adorável — se tornou o diferencial que cativou colecionadores ao redor do mundo. Edições limitadas, versões temáticas e materiais especiais aumentaram o valor financeiro da peça, o que a transformou em item cobiçado no mercado de arte pop.
Figuras como Rihanna e Lisa, do grupo BLACKPINK, também ajudaram a impulsionar a fama de Labubu ao aparecerem com os bonecos em órios e produções do dia a dia. Com isso, a conexão com o mundo da moda ampliou o alcance do personagem para além do nicho geek. Influenciadoras de moda como Sarina Gomes, Natalia Cangueiro e Ana Carolina Shumiski já fizeram conteúdos com a pelúcia em Tóquio, no Japão.
No Brasil, a Pop Mart ainda não comercializa os Labubu oficialmente, mas isso não impediu que surgisse uma base de fãs entusiastas. Muitos consumidores recorrem a sites internacionais ou intermediários para importar os produtos.
A expectativa agora é que a Pop Mart inclua o Brasil na rota de expansão, diante da popularidade crescente da marca em solo nacional. Enquanto isso, o público brasileiro segue alimentando o fenômeno nas redes sociais — e prova que, quando se trata de colecionáveis, até o que é “feio bonitinho” pode virar tendência mundial.
