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A realidade vem se encarregando de desmenti-lo tanto na economia, como na política internacional, o que só é inesperado para os seguidores da seita demiúrgica. Ontem, Donald Trump levou uma ducha fria de Vladimir Putin, no telefonema entre ambos que durou duas horas. Leia também Mundo Suprema Corte abre caminho para Trump deportar 350 mil venezuelanos Mundo Veja o que Putin disse após ligação com Trump sobre a Ucrânia. Vídeo Mundo Leão XIV ofereceu Vaticano para negociar guerra na Ucrânia, diz Trump O presidente americano queria que o tirano russo aceitasse firmar um cessar-fogo imediato com a Ucrânia, a fim de que as negociações de uma paz duradoura pudessem ser iniciadas, mas Vladimir Putin disse não. O tirano russo afirmou que estaria disposto a trabalhar com o lado ucraniano em um memorando sobre um possível futuro acordo de paz. Ou seja, nada. Logo depois do telefonema em torno do qual criou falsa expectativas, Donald Trump tentou dourar a pílula, como de hábito. 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Trump leva ducha de água fria de Putin e ameaça trair a Ucrânia

Ontem, Donald Trump levou uma ducha fria de Vladimir Putin, no telefonema entre ambos que durou duas horas. E, agora, ameaça trair a Ucrânia

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1 de 1 Imagem colorida de Trump e Putin - Metrópoles - Foto: Arte Metrópoles

Donald Trump vende-se como demiurgo capaz de eliminar o caos no mundo, inclusive as desordens que saem da sua cachola, por meio de atos de vontade individual.

A realidade vem se encarregando de desmenti-lo tanto na economia, como na política internacional, o que só é inesperado para os seguidores da seita demiúrgica.

Ontem, Donald Trump levou uma ducha fria de Vladimir Putin, no telefonema entre ambos que durou duas horas.

O presidente americano queria que o tirano russo aceitasse firmar um cessar-fogo imediato com a Ucrânia, a fim de que as negociações de uma paz duradoura pudessem ser iniciadas, mas Vladimir Putin disse não. O tirano russo afirmou que estaria disposto a trabalhar com o lado ucraniano em um memorando sobre um possível futuro acordo de paz. Ou seja, nada.

Logo depois do telefonema em torno do qual criou falsa expectativas, Donald Trump tentou dourar a pílula, como de hábito. Afirmou que “o tom e o espírito da conversa foram excelentes” e que Rússia e Ucrânia iriam “começar negociações imediatamente”.

Depois que se soube, por meio de Moscou, que a conversa entre Vladimir Putin foi, na verdade, “intensa e muito franca” e que a possibilidade de se tentar um memorando foi o máximo concedido pelo tirano russo, o presidente americano saiu pela tangente, como é igualmente do seu feitio.

Ele disse que “grandes egos estão implicados, mas acho que algo vai acontecer. E, se não acontecer, eu simplesmente me retiro, e eles que continuem. Mais uma vez, é um problema europeu e deveria continuar a ser um assunto europeu”.

Essa fala é vergonhosa por dois motivos. Primeiro, porque Donald Trump usa mais uma vez Volodymyr Zelenski como bode expiatório, igualando o agredido ao agressor nos ímpetos belicistas. Lembre-se da humilhação sofrida pelo presidente ucraniano, em fevereiro, no Salão Oval da Casa Branca, quando ele foi acusado pelo presidente americano de “brincar com a Terceira Guerra Mundial”.

O segundo motivo é a ameaça de Donald Trump de cair fora, jogando toda a encrenca nas costas da Europa. Se isso ocorrer, será uma traição à promessa feita aos ucranianos de que os Estados Unidos continuariam a ajudá-los, se eles assinassem um acordo comercial para a exploração de terras raras do seu país por empresas americanas, chantagem a que Kiev acabou cedendo.

Donald Trump, que gosta de bancar o durão com nas conversas com Volodymyr Zelensky, não fez menção a eventuais retaliações americanas à Rússia no telefonema a Vladimir Putin. Aos europeus, no entanto, ele itiu a hipótese. Ninguém sabe o que vai pela cabeça do presidente americano, nem ele próprio.

Vladimir Putin quer apenas ganhar tempo para continuar a sua brutalidade no país vizinho. Só ontem, dia da conversa telefônica com o presidente americano, os russos desfecharam 72 ataques na região de Pokrovsk, segundo o exército da Ucrânia. É uma exemplo da boa vontade de Moscou.

Em 2022, Vladimir Putin disse que venceria a Ucrânia em uma semana, mas a verdade é que o exército russo não conseguiu conquistar inteiramente os territórios que ocupou a partir de então. Um acordo de paz que lhe concedesse também o que efetivamente não dominou seria duplamente injusto.

Como não há como nutrir ilusões demiúrgicas quanto ao tirano russo, inimigo figadal do inteiro Ocidente, contra o qual ele move uma guerra híbrida há mais de década, a União Europeia anunciou hoje outro pacote de sanções, o 17º, agora visando os navios petroleiros “fantasmas” com os quais a Rússia vinha contornando sanções já existentes contra as exportações petrolíferas russas.

Assim como outros brutamontes do ado, Vladimir Putin só entende a linguagem da força, mas Donald Trump finge que não sabe disso.

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