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O grupo, que se autodenominava “Comando C4”, Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos, foi alvo da 7ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada após a investigação do assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros em dezembro de 2023, em Cuiabá (MT). O Comando C4 era composto por uma rede de militares da ativa e da reserva, além de civis, operando como uma verdadeira agência de espionagem e extermínio. Leia também Mirelle Pinheiro Assassinos de aluguel cobravam R$ 250 mil para espionar ministros do STF Mirelle Pinheiro Venda de sentença no STJ: assassinos de aluguel tinham tabela da morte Mirelle Pinheiro Venda de sentenças no STJ: veja os alvos da PF por morte de advogado Mirelle Pinheiro PF investiga grupo que espionava, matava e negociava decisões no STJ Segundo as investigações, o grupo mantinha uma tabela de preços para definir os valores cobrados por cada tipo de serviço criminoso, tanto para espionagem quanto para execuções. O preço para monitorar clandestinamente um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) chegava a R$ 250 mil; para senadores, como o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco, o custo era de R$ 150 mil; e para deputados federais, o valor girava em torno de R$ 100 mil. A tabela impressa, apreendida pela PF, também definia os valores para assassinatos sob encomenda, de acordo com o status e função da vítima. Táticas e logística O grupo agia com alto grau de profissionalização, utilizando táticas militares e tecnologia de vigilância avançada. Entre os métodos empregados estavam: Drones: usados para monitoramento à distância, acompanhando a rotina das vítimas. Prostitutas: aliciadas para se aproximar dos alvos e coletar informações sensíveis. Infiltração social: aproximação com familiares ou assessores dos alvos, criando rotas de o e coleta de dados. Os criminosos planejavam minuciosamente cada ação, com divisão clara de funções: mandantes, financiadores, intermediadores e atiradores. 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Caça-Comunistas: como agiam matadores de aluguel que seguiam ministros

O Comando C4 era composto por militares da ativa e da reserva, além de civis, operava como uma agência de espionagem e extermínio

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Polícia Federal faz operação contra desvio de munições
1 de 1 Polícia Federal faz operação contra desvio de munições - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) desarticulou nesta quarta-feira (28/5) uma sofisticada organização criminosa especializada em homicídios por encomenda e espionagem ilegal. O grupo, que se autodenominava “Comando C4”, Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos, foi alvo da 7ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada após a investigação do assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros em dezembro de 2023, em Cuiabá (MT).

O Comando C4 era composto por uma rede de militares da ativa e da reserva, além de civis, operando como uma verdadeira agência de espionagem e extermínio.

Segundo as investigações, o grupo mantinha uma tabela de preços para definir os valores cobrados por cada tipo de serviço criminoso, tanto para espionagem quanto para execuções.

O preço para monitorar clandestinamente um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) chegava a R$ 250 mil; para senadores, como o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco, o custo era de R$ 150 mil; e para deputados federais, o valor girava em torno de R$ 100 mil.

A tabela impressa, apreendida pela PF, também definia os valores para assassinatos sob encomenda, de acordo com o status e função da vítima.

Táticas e logística

O grupo agia com alto grau de profissionalização, utilizando táticas militares e tecnologia de vigilância avançada. Entre os métodos empregados estavam:

  • Drones: usados para monitoramento à distância, acompanhando a rotina das vítimas.
  • Prostitutas: aliciadas para se aproximar dos alvos e coletar informações sensíveis.
  • Infiltração social: aproximação com familiares ou assessores dos alvos, criando rotas de o e coleta de dados.

Os criminosos planejavam minuciosamente cada ação, com divisão clara de funções: mandantes, financiadores, intermediadores e atiradores.

No caso de Zampieri, a PF apontou o produtor rural Aníbal Manoel Laurindo como mandante do homicídio, motivado por uma disputa judicial por terras em Mato Grosso, cujo valor ultraa R$ 100 milhões.

O Coronel Luiz Cacadini, militar da reserva, teria atuado como financiador e coordenador da execução, que foi realizada por Antônio Gomes da Silva, com apoio de Hedilerson Barbosa, dono da arma utilizada. Gilberto Louzada da Silva também foi preso.

Venda de sentenças e espionagem

Além dos assassinatos, o Comando C4 também atuava como facilitador de esquemas de venda de decisões judiciais. Anotações encontradas no curso da investigação indicam que o grupo conectava operadores jurídicos e interessados em sentenças favoráveis mediante pagamento.

As ramificações do esquema alcançavam o Tribunal de Justiça de Mato Grosso e, possivelmente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ). As atividades criminosas foram reveladas após a análise do celular da vítima, onde a PF encontrou provas das negociações de venda de sentenças e referências diretas às ações de espionagem contra autoridades públicas.

Operação da PF

Por ordem do ministro Cristiano Zanin, do STF, a PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva; quatro de monitoramento eletrônico; e seis de busca e apreensão, nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.

Além disso, foram impostas medidas como recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato entre investigadose retenção de aportes.

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