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Atualmente, estima-se que seja encontrado em mais de 6.000 produtos alimentícios e bebidas e em 600 itens farmacêuticos. O aspartame foi inicialmente adotado como uma ferramenta para ajudar a reduzir a obesidade e os diabéticos, oferecendo uma solução doce sem o pico de glicemia. Mas, apesar de décadas de uso, sua segurança ainda é o assunto de intenso debate científico e público. Benefícios potenciais O aspartame tem um sabor semelhante ao do açúcar, embora muito mais intenso, mas quase não tem calorias, o que o torna atraente para quem se preocupa com o peso. Com o aumento das taxas de obesidade em todo o mundo, mesmo pequenas economias de calorias podem ser importantes. O aspartame não aumenta os níveis de glicose no sangue, o que o torna a escolha preferida para quem está controlando o diabetes tipo 2. Entretanto, outras pesquisas descobriram associações potenciais com síndrome metabólica e risco de diabetes, sugerindo que o aspartame deve ser usado como parte de uma dieta controlada em vez de ser um substituto direto do açúcar. Embora as avaliações sugiram que o aspartame é seguro dentro das diretrizes atuais de ingestão, as preocupações persistem. 14 imagensFechar modal.1 de 14A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratadaOscar Wong/ Getty Images2 de 14A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreasmoodboard/ Getty Images3 de 14A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpoPeter Dazeley/ Getty Images4 de 14Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o malPeter Cade/ Getty Images5 de 14A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normaisMaskot/ Getty Images6 de 14Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dietaArtur Debat/ Getty Images7 de 14A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outrosChris Beavon/ Getty Images8 de 14Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamentoGuido Mieth/ Getty Images9 de 14É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doençaGSO Images/ Getty Images10 de 14Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de riscoThanasis Zovoilis/ Getty Images11 de 14Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecçõesPeter Dazeley/ Getty Images12 de 14O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images13 de 14Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controleOscar Wong/ Getty Images14 de 14Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressãoImage Source/ Getty Images Riscos potenciais do aspartame Algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais do consumo de aspartame, como dores de cabeça, tontura ou alterações de humor. Há crescentes evidências que ligam o aspartame à neurodegeneração, derrames e até demência. O aspartame pode aumentar os níveis de fenilalanina e ácido aspártico no cérebro, o que é uma preocupação séria para as pessoas com fenilcetonúria (PKU), um distúrbio hereditário raro em que o corpo não consegue quebrar a fenilalanina. Isso faz com que ela se acumule no sangue e no cérebro, podendo levar a danos cerebrais. Pessoas com PKU devem evitar completamente o aspartame. Um estudo relatou sintomas após o consumo de aspartame, incluindo irritabilidade, enxaquecas, ansiedade e insônia, especialmente com o consumo excessivo. Em 2023, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) classificou o aspartame) como “possivelmente carcinogênico”, embora continue aprovado para consumo dentro dos limites de segurança existentes. Alguns estudos sugerem uma ligação com o câncer, mas as conclusões permanecem contraditórias. Também é aconselhável que mulheres grávidas evitem o aspartame, pois pesquisas sugerem que ele pode afetar a estrutura e a função da placenta. 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Aspartame: adoçante é livre de calorias, mas não livre de riscos

Há crescentes evidências que ligam o aspartame a diversos problemas de saúde, de neurodegeneração até possivelmente câncer

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Foto colorida de mão branca colocando sachê do adoçante aspartame em xícara de café. Ao lado, há um celular e a outra mão segura uma colher pequena - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de mão branca colocando sachê do adoçante aspartame em xícara de café. Ao lado, há um celular e a outra mão segura uma colher pequena - Metrópoles - Foto: Alina Rosanova/Getty Images

*O artigo foi publicado por Hazel Flight, líder do Programa de Nutrição e Saúde da Universidade Edge Hill, da Inglaterra, e publicado na plataforma The Conversation Brasil.

Açúcar — doce, gostoso e por toda parte. De frutas frescas e mel a açúcar de mesa processado e bebidas, ele está infiltrado em quase tudo o que comemos. Embora delicioso, o açúcar fornece o que os nutricionistas chamam de “calorias vazias” – energia sem nenhum nutriente essencial.

E como o consumo excessivo de açúcar está associado à obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e problemas dentários, não é de se irar que as autoridades de saúde estejam pedindo para reduzirmos o consumo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda limitar o açúcar adicionado a menos de 10% da ingestão diária de calorias, enquanto revisão de estudos publicada no prestigioso periódico científico médico BMJ sugere ainda menos: não mais do que seis colheres de chá (25g) por dia para mulheres, e nove colheres de chá (38g) para homens.

Em resposta, muitas pessoas estão recorrendo aos adoçantes não nutritivos – alternativas ao açúcar que proporcionam doçura sem as calorias. Isso inclui opções populares como aspartame, sucralose, estévia e extrato de frutas-dos-monges. Encontrados em muitas bebidas dietéticas, lanches sem açúcar e alimentos de baixa caloria, esses adoçantes são projetados para ajudar a controlar o peso e os níveis de açúcar no sangue.

Mas nem tudo que tem gosto doce são doces nos efeitos. Vamos dar uma olhada em um dos substitutos do açúcar mais controversos: o aspartame.

O aspartame é um adoçante artificial que foi descoberto em 1965 e é 180-200 vezes mais doce do que o açúcar. Foi regulamentado pela primeira vez pela Food and Drug istration (FDA) dos EUA em 1974 e aprovado para uso em alimentos secos em 1981. Atualmente, estima-se que seja encontrado em mais de 6.000 produtos alimentícios e bebidas e em 600 itens farmacêuticos.

O aspartame foi inicialmente adotado como uma ferramenta para ajudar a reduzir a obesidade e os diabéticos, oferecendo uma solução doce sem o pico de glicemia. Mas, apesar de décadas de uso, sua segurança ainda é o assunto de intenso debate científico e público.

Benefícios potenciais

O aspartame tem um sabor semelhante ao do açúcar, embora muito mais intenso, mas quase não tem calorias, o que o torna atraente para quem se preocupa com o peso. Com o aumento das taxas de obesidade em todo o mundo, mesmo pequenas economias de calorias podem ser importantes.

O aspartame não aumenta os níveis de glicose no sangue, o que o torna a escolha preferida para quem está controlando o diabetes tipo 2. Entretanto, outras pesquisas descobriram associações potenciais com síndrome metabólica e risco de diabetes, sugerindo que o aspartame deve ser usado como parte de uma dieta controlada em vez de ser um substituto direto do açúcar.

Embora as avaliações sugiram que o aspartame é seguro dentro das diretrizes atuais de ingestão, as preocupações persistem.

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

Oscar Wong/ Getty Images
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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

Peter Dazeley/ Getty Images
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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

Peter Cade/ Getty Images
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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

Maskot/ Getty Images
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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

Artur Debat/ Getty Images
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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

Chris Beavon/ Getty Images
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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

Guido Mieth/ Getty Images
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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

Thanasis Zovoilis/ Getty Images
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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

Peter Dazeley/ Getty Images
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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images
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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

Oscar Wong/ Getty Images
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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

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Riscos potenciais do aspartame

Algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais do consumo de aspartame, como dores de cabeça, tontura ou alterações de humor. Há crescentes evidências que ligam o aspartame à neurodegeneração, derrames e até demência.

O aspartame pode aumentar os níveis de fenilalanina e ácido aspártico no cérebro, o que é uma preocupação séria para as pessoas com fenilcetonúria (PKU), um distúrbio hereditário raro em que o corpo não consegue quebrar a fenilalanina. Isso faz com que ela se acumule no sangue e no cérebro, podendo levar a danos cerebrais. Pessoas com PKU devem evitar completamente o aspartame.

Um estudo relatou sintomas após o consumo de aspartame, incluindo irritabilidade, enxaquecas, ansiedade e insônia, especialmente com o consumo excessivo.

Em 2023, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) classificou o aspartame) como “possivelmente carcinogênico”, embora continue aprovado para consumo dentro dos limites de segurança existentes. Alguns estudos sugerem uma ligação com o câncer, mas as conclusões permanecem contraditórias.

Também é aconselhável que mulheres grávidas evitem o aspartame, pois pesquisas sugerem que ele pode afetar a estrutura e a função da placenta.

Os adoçantes artificiais, apesar de não terem calorias, podem enganar o cérebro para que ele deseje mais doces. Isso pode levar ao aumento do apetite e ao ganho de peso em vez da perda de peso. De fato, vários estudos encontraram uma correlação positiva entre o uso de adoçantes artificiais e a obesidade.

Questões de saúde intestinal

Evidências emergentes sugerem que o aspartame e outros adoçantes podem perturbar o microbioma intestinal, a comunidade de bactérias que desempenha um papel fundamental na digestão, na imunidade e mesmo no humor. Essa perturbação pode afetar negativamente a saúde digestiva e a função imune, aumentando potencialmente o risco de infecções e
outros problemas de saúde.

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