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Crítica: Baby não é tão polêmica assim e precisa de uma sequência

Contada em poucos episódios, história desenvolve-se muito menos do que poderia

atualizado

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1 de 1 BABY_105_Unit_00770R - Foto: sco Berardinelli/Netflix

Baby foi criticada antes de ser lançada. Porém, após ver os seis episódios, as acusações parecem exageradas. O que era para ser uma série extremamente controversa sobre a prostituição de duas adolescentes entregou uma reprodução inacabada de uma história com potencial incrível.

Geralmente dramas de adolescentes na televisão acabam tendo duas faces: o fiel melodrama – a exemplo de My Mad Fat Diary (2013), Freaks and Geeks (1999) e That ’70s Show (1998) – ou então são ótimas produções dramáticas, como Stranger Things (2016), Riverdale (2017) e Skins (2007). Nesse contexto, o tom estabelecido em Baby parece tentar equilibrar um retrato sombrio com breves momentos de esperança e inocência – mas isso ficou no campo das intenções.

A atração começa com a voz da protagonista Chiara (Benedeta Porcarolli) tentando explicar em uma frase toda a motivação das personagens: “Estamos imersos em um aquário belíssimo, mas sonhamos com o mar”. Estabelecendo isso, a série já diz que a liberdade desses adolescentes é um tema central para a trama. Esse início dá a entender que o resto seria uma história da queda livre social de uma garota, mas isso nunca é explorado.

Um dos maiores problemas do seriado é a falta de conexão entre os atores. Por causa disso, os personagens não têm dimensão e enfrentam dificuldades em se conectar com a audiência. As relações que haviam sido estabelecidas na história antes do começo da série são pouco exploradas e, rapidamente, destruídas. Essa falha do roteiro diminui o impacto da narrativa.

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Chiara (Benedeta Porcarolli) também não é muito diferente de outras personagens com sua história de origem, e na comparação ela também parece desinteressante
Ludovica (Alice Pagani) acabou sendo uma das melhores personagens, mas seu papel já foi vivido de maneira melhor em outras séries – atriz não trouxe muitas novidades à personagem
Chiara (Benedeta Porcarolli) e Ludovica (Alice Pagani) têm uma relação parecida com as de outros pares na televisão <em>teen</em>
Alguns dos melhores momentos da série são aqueles em que lembramos as idades das personagens: são apenas adolescentes
Embora não tenha focado as segundas vidas das meninas, a série havia começado a mostrá-las assim que acabou
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A série em si parece inacabada

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Chiara (Benedeta Porcarolli) também não é muito diferente de outras personagens com sua história de origem, e na comparação ela também parece desinteressante

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Ludovica (Alice Pagani) acabou sendo uma das melhores personagens, mas seu papel já foi vivido de maneira melhor em outras séries – atriz não trouxe muitas novidades à personagem

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Chiara (Benedeta Porcarolli) e Ludovica (Alice Pagani) têm uma relação parecida com as de outros pares na televisão teen

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Alguns dos melhores momentos da série são aqueles em que lembramos as idades das personagens: são apenas adolescentes

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Embora não tenha focado as segundas vidas das meninas, a série havia começado a mostrá-las assim que acabou

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A trama familiar de Ludovica teria sido um bom destaque, mas parece que a produção não teve tempo de explicar e desenvolver tudo que gostaria

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Ao final, ambas garotas parecem ter começado uma amizade genuína, mas o telespectador não consegue explorá-la ainda

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Outra frustração em relação à história é que todas as ações dos personagens parecem não ter consequências. Assim, o conflito vivido por eles acaba sendo insípido. A trama parece estar inacabada, como se os criadores não tivessem tido tempo de discutir tudo que gostariam de ter debatido. Uma audiência acostumada com Gossip Girl (2007) e Skins (2007), provavelmente, não vai ser tão facilmente entretida por Baby – pois a série é uma junção das duas, porém sem espaço para o elemento genial delas.

Embora pareça ser uma produção inacabada, há um grande potencial para se contar uma boa história em Baby. Antes de a série ser lançada, ela já havia sido criticada por fazer apologia à prostituição infantil, mas esse é um tema inexplorado a fundo. Caso a Netflix decida fazer futuras temporadas, a esperança é que os autores deixem de lado suas ressalvas e se joguem na tenebrosa história de duas garotas da elite acidentalmente sugadas em um submundo.

Avaliação: Regular

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